sexta-feira, 7 de agosto de 2015

"You know nothing" about Time #2

Caso queiram Partilhar
Um mês. Um mês parece ser muito tempo. Mas agora, hoje principalmente, vejo que não é. Estou com um aperto na barriga, como se tivesse levado um murro, por causa do tempo. O tempo, que é, indubitavelmente, imparável, voa sem nos darmos conta. Há um mês atrás, pensava que para chegar ao dia de hoje ia levar muito tempo. Mas não. Hoje sinto-o. Sinto porque daqui a um mês posso já não estar aqui. Atenção, não estou a referir-me à morte, apesar de que esta também, daqui a um mês, já me possa ter levado. Mas estou a referir-me ao facto de que, daqui a um mês, posso já estar a entrar numa outra fase da minha vida. E logo agora...Agora que estava a gostar de aqui estar. Agora que me divertia a viver esta vida...não a vida de férias, mas sim uma vida diferente da que costumava viver... O tempo voa, voa e voa. Não para. O tempo é aquele desgraçado que nos leva tudo o que temos de bom e de mau, para sempre e sem retorno. O tempo é aquele desgraçado que nos torna grandes de tamanho e pequenos de esperança.


É nestes momentos que entro em desespero. Sinceramente, já não tenho a certeza do que quero fazer. Quero fazer uma coisa, mas no fundo desejo outra. Desejo ficar junto do que me faz feliz, junto do que me torna eu, junto do que, após muito tempo, me fez feliz outra vez. Necessito de estar junto disso tudo. Mas nem sempre as necessidades são ouvidas. Somos escravos do tempo e não podemos reclamar.

1 comentário:

  1. Sabes que o tempo é uma relatividade... Às vezes fazemos algumas escolhas que não são bem aquilo que queremos, no imediato ou a longo termo, mas está escolhido. E quando escolhemos, nem sempre temos noção das consequências dessa escolha. Acho que agora, o que deves fazer é aproveitar esses momentos e, quando a altura chegar, logo se vê. Uma coisa de cada vez =)
    ***

    ResponderEliminar