terça-feira, 25 de outubro de 2016

Aos meus antigos conhecidos

Lembro-me de um dia, no início do sexto ano, quando ainda estava na minha antiga cidade, andava eu com o meu antigo grupo de amigos, ou que se diziam amigos porque nessa altura era tudo muito inocente, e uma rapariga dizer: "No ano passado quase nunca andávamos cá fora (estávamos no recinto exterior da escola), este ano já estamos a andar com mais frequência, imaginem no futuro! Isto vai ser tão fixe!"



Não foi exatamente com essas palavras mas teve o mesmo significado. E sim, andamos lá fora mais vezes ao longo dos outros três anos. Mas a maioria das vezes sem esse mesmo grupo, porque ao longo do anos foram chegando pessoas, saindo outras e eu e essa rapariga permanecemos juntos. É incrível o quão rápido as amizades podem mudar, se é que são amizades. Esses amigos passaram a conhecidos, alguns, outros a desconhecidos. Alguns desses conhecidos ainda, quando passam por mim na rua, me cumprimentam, mas outros, sem razão, ignoram e eu ignoro porque sei que vão ignorar. E o engraçado é: se vir os pais deles na rua ainda lhes falo normalmente. Mas pronto, é o caminha regular da vida onde umas coisas entram e outras saem se nos darmos conta. 

Se estou feliz por isso ter acontecido? Sim, acho eu. Se a maioria das pessoas não saíssem da nossa vida não nos tornávamos o que somos hoje, não conhecíamos as pessoas que conhecemos hoje nem com quem nos damos hoje. Portanto sim, estou mesmo feliz. 

Obrigado aos meus antigos conhecidos por terem saído da minha vida, mas atenção, se quiserem podem cumprimentar na rua, apesar de eu não ir ser o primeiro a fazer isso porque, pronto, sou orgulhoso a esse ponto. Ou, agora que penso, vou fazer da próxima vez que vos vir. Vai dar uma piada ver as vossas reações! Até lá, então!


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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Geração "Gamer"

Vamos falar sobre algo que me tem atormentado muito ao longo dos últimos meses. Tenho observado os meus irmãos, amigos deles e amigos meus que passam a maior parte do tempo do seu curto dia agarrados a plataformas informáticas e a pixels num ecrã pouco maior que a cabeça deles.



Não digo que não seja divertido, o que por vezes é. Eu por vezes também jogo. Mas o que mais me faz comichão no interior do meu ser julgador e perturbado é o fato de perderem mais de metade da vida com bonecos mal controlados num mundo mal feito com histórias por vezes ridículas onde na maioria das vezes não aprendem nada. 

Portanto, não tendo nada contra as pessoas que se auto-proclamam de "gamers", caso isso seja realmente alguma coisas, alerto para ao facto de perderem muito do que a vida tem para oferecer fora de um ecrã e de um mundo completamente fictício, onde com uma dedada disparam armas, destroem mundos e são felizes com as irreais vidas criadas num sofá ou cadeiras de escritório.
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Objetos que nos prendem ao passado


Percebi há uns tempo atrás o motivo de eu não ter lido mais nada desde Novembro.  Apercebi-me de que ao acabar de ler o livro iria largar, de vez, o que deixei para trás em Novembro, e nunca mais voltar. Apercebi-me agora que já o posso fazer. Ouvi, em algum lado, que tudo é temporário. E é verdade. Mesmo essa sensação de não querer largar o passado vai ser temporária. Tudo é temporário e tudo é efémero. Nós apenas, como seres humanos, criamos formas de nos manter no passado através de objectos. Eu, por exemplo, queria continuar preso a Novembro para não perder a esperança de algo, e deixei o livro ali quieto dentro da mala, para quando quisesse apanhar e ler. Mas sempre que o apanhava não era capaz de o ler. Pensava que era o facto de não querer ler, de a história estar desinteressante. Mas não era. Era sim o facto de não me querer contentar com o presente, de não querer aceitar que o passado já tinha ido e o que me restava era o futuro. A única história desinteressante era a minha. Portanto, digo-vos, vai custar acabar de ler esse livro do passado. Mas é inevitável não o lermos. Porque o futuro é o que nos espera. 


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terça-feira, 17 de maio de 2016

Coffee Break

Como se diz mesmo? Restart? Sim, é isso. Precisei de usar esse botão na minha vida um pouco. A isso se deve a minha ausência. Pois é, estive ausente durante uns bons meses mas foi para tentar orientar um pouco mais a minha vida. Desde que saí da universidade que não andava lá muito bem e e por isso decidi afastar-me desde mundo um bocado. Peço desculpa a quem lia normalmente os meus posts, mas quem quiser pode voltar a ler! =D Estou de volta! Pelo menos até precisar e outro restart, que espero que seja só daqui a muitos anos. 



Desde que saí da universidade que a minha mente andava bastante confusa. "E agora o que faço? Para onde vou? O que tenho de fazer?" Essas perguntas estavam constantemente na minha mente e agora penso já ter a resposta. Têm curiosidade em saber o que se passou entretanto? Aqui vai. =P Decidi que em julho me vou candidatar outra vez para outro curso, que por enquanto se vai manter em segredo. Fiz um curso, que se pode considerar de Suporte Básico de Vida e outras coisas relacionadas com isso, o que incrivelmente me ajudou bastante com aquelas perguntas acima escritas. Passei no código da estrada e já estou a ter aulas de condução, o que adoro. E finalmente parei com a paranóia das dúvidas existenciais.

Espero que desta vez a escolha seja acertada e não me arrependa. Mas estou confiante que não me vou arrepender. O que resta é esperar. Portanto, logo se vê.

Até ao próximo post!
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Piano Tiles, a App que me faz descobrir coisas anatomicamente impossíveis

Olá! Já ouviram falar do Piano Tiles? Já jogaram? Então devem passar pelo mesmo que eu!

O jogo consiste em acertar com os polegares, indicadores, cotovelos, martelos ou outras coisas possíveis nas teclas prestas do "piano" de modo a completar a música. É claro que estava a exagera no que consta aos martelos, mas já vi de tudo, portanto...



O jogo é engraçado e bastante divertido, até certo ponto. Esse ponto chama-se "Descobrir locais no corpo onde é possível sentir comichão e eu não sabia.". Sempre que eu jogo esse bendito, maldito, qualquer coisa dito jogo, alguma parte do corpo em que eu não sabia que era possível ter comichão começa a ter comichão. Acho que até comichão no tímpano me dá! E lá vou eu conter a vontade de coçar já que preciso dos dois polegares para acertar nas teclas. Depois perco devido à comichão, irrito-me e solto a famosa asneira que todos, ou quase todos (os santos lá glorificados, não), dizem.

Portanto, caso não seja só comigo que isso acontece gostaria de saber. E caso joguem, tenham a certeza de ter som, porque irrita mais jogar sem som do que o que eu descrevi acima. 
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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Pilot Review - The Magicians

Olá! Depois de algum tempo se publicar nada, isso deve-se ao facto de não ter andado com disposição para tal e estar numa semana um bocado apática, trago-vos um Review do primeiro episódio de uma série que prometia muito. Aliás, não é bem um Review mas sim uma opinião.



Li muitas coisas sobre esta série na internet, diziam que era uma mistura de Harry Potter com Gossip Girl, sendo assim uma história de Harry Potter para adultos. Digo-vos já que não é. De Harry Potter não tem nada, de Gossip Girl não sei porque nunca vi.

Para começar, o personagem principal tem, supostamente, dezoito anos, só que de aparência tem uns trinta. Má escolha para o personagem principal. Depois, a história é bastante confusa, má apresentada, começa como se já estivéssemos a par daquele mundo e não nos dá muita informação. Não prende, o roteiro parece estar muito previsível, já que depois aparece um grupo de bruxos do mal e blá blá blá.

Podia estar pior. Mas pronto, é apenas a minha opinião. Se tiverem curiosidade vão ver =P

2/10 estrelas.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Sou menor e vendem-me álcool

Queria escrever este texto antes de fazer os dezoito, e pronto, aqui estou eu a fazer. Não tenho nada muito certo sobre o que vou escrever, vou apenas deixar-me levar pelas palavras. O tema deste texto é o álcool. 



Estava na sala de estar com a televisão ligada para não me sentir só e estavam a passar as notícias. Falavam sobre o álcool que vendiam aos menores. Lembrei-me uma vez numa festa que não me venderam. Deve ter sido há dois anos atrás. Fiquei zangado, como fico sempre que algo não me corre como espero. Mas hoje, compreendo-o. Não consigo perceber muito bem o porquê de eu querer desesperadamente, naquela noite, beber algo proibido para alguém da minha idade. Talvez teria sido só pela rebeldia, não sei. Confesso que gosto de beber...Mãe, caso estejas a ler isto, tu sabes que sim =P ...Mas pronto. Comecei o ano em stress por causa dos efeitos do álcool em alguém que estava na mesma festa que eu. Não estava, como dizem, bêbedo. Muito longe disso. Nunca me embebedei a sério e nem quero. Gosto apenas daquele sentimento de liberdade que nos dá, apenas momentaneamente. Mais nada. 

Vejo por aí crianças...sim, crianças, porque são muito mais novos que eu, a beber bebidas alcoólicas e a caírem para o lado por causa disso. Não sei como podem e vendem bebidas alcoólicas a crianças! Ainda por cima com essas novas regras dos dezoito anos. Enfim...

Resumidamente, este texto escrito meio por desabafo, serve apenas para expressar a minha revolta às pessoas que vendem álcool a crianças, nem digo a menores, porque ainda o sou, nem o poderia dizer já que também o consumi. Mas digo crianças porque até aos meus 16 anos nunca tinha bebido nada sem ser apenas para provar. Pronto, está dito. 

Adeus =P
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